domingo, 24 de julho de 2011

Sempre.

"Quando eu tiver oitenta anos e estiver sentado na minha cadeira de balanço, vou estar lendo 'Harry Potter'.
E minha família dirá: 'Depois de todo esse tempo?', e eu responderei: 'Sempre.'.
                                                                                                                     Alan Rickman


Comecei a ler "Harry Potter" com dez anos. Minha tia me deu o livro, mas eu não fazia idéia do quanto iria mudar minha vida. Não tinha noção do quão  importante iria ser.


Sempre senti um vazio; sempre soube que faltava algo, que eu esperava algo/alguém. Hoje encontrei o que me faltava, mas durante muito tempo, "HP" (sim, sou íntima e posso chamar assim) supriu essa necessidade.
"HP" foi proteção; foi amor, mesmo quando eu ainda nem sabia que era isso que me faltava. Foi companhia, foi íntimidade, foi amizade, foi aprendizado.. Foi a espera que mais valeu a pena. Porque eu sabia que viria. Foi a certeza.


Sei que muitos fãs sentem e ainda sentirão abstinência disso. E eu mais do que ninguém compreendo. Mas fico feliz em dizer que não compartilharei disso. Não. Me alegra, me dá orgulho dizer que, no quesito "HP", sou a "Senhora da Morte". Porque eu aproveitei, eu curti cada momento; Eu vivi "HP"; Eu  faço parte da Geração Harry Potter. Daqui há alguns anos, quanso se falar em "Harry Potter", eu SEREI "HP".


É claro que sempre sentirei aquela saudade, sempre serei órfã de "HP", mas sei que Ele sempre estará lá para mim, caso eu precise. E sei que sempre que eu escutar "A luz que acende o olhar", da Deborah Blando, meu coração vai bater mais forte e vão querer escapar algumas lágrimas (foi a música que escutei na madrugada  que passei acordada depois de ter assistido "A Câmara Secreta").
Nas palavras da genial J. K. Rowling: "As histórias que amamos vivem em nós para sempre. Então, quando abrirmos uma página ou vermos na tela, Hogwarts sempre estará lá para nos receber em casa."


Obrigada, Joanne Kathleen Rowling.


Eu <3 Harry Potter

domingo, 10 de julho de 2011

O ser humano é estranho.
Nós sabemos o que é o correto, o que é ser altruísta. Mas quem disse que praticamos?


Todo mundo diz que o que o ser humano tem de mais bonito é o amor.
Mas já pararam para pensar que é dele que partem todos os outros sentimentos?
O ciúme, o orgulho, a arrogância, a raiva, a mágoa, o ódio... e por aí vai.


Todos querem viver o amor. Acham que é bonito, que num simples passe de mágica, tudo fica fácil e certo. Mas eu, que vivo o amor em todas as suas formas, posso afirmar que o amor é bonito, mas não é nada fácil. 
Não é fácil conviver com todos os outros sentimentos e, ainda assim, tornar tudo numa coisa certa, bonita, altruísta, nobre.


A mágica do amor está em combater todo o resto. E não é fácil, porque dói. Porque você luta com todos, até com si próprio muitas vezes. E você já não tem escolha. Porque você ama. 


Você não tem escolha, a não ser lutar. 
Lutar pra viver o amor. Da maneira certa. 

sábado, 9 de julho de 2011

Prólogo?

Quis dar esse nome ao meu mais novo blog não porque é o começo dele, mas porque é onde me encontro sempre: no começo.
Não adianta; no meio das coisas ou no final, sempre estou em espiral. E sempre gosto de me situar no começo(porque só assim me organizo).

Pois é, nessa época da minha vida não sei exatamente de onde vim, para onde vou e como vim parar aqui. Mas, para me orgaznizar, vou fingir que estou no início das coisas. Tenho certeza que será bem mais fácil assim. Então, o hoje será o passado e assim, meu prólogo.